domingo, 25 de setembro de 2016

Apesar de desejar que "o jogo se mantenha dentro das quatro linhas" e não que seja disputado nos "relatórios e contas", como tantas vezes sucede,

 Domingos Soares Oliveira insiste na teoria de que o Sporting - fala do clube sem nunca citar o nome - foi alvo de um "perdão da dívida" à banca.

O administrador executivo da Benfica SAD dá o exemplo de Portugal e da Grécia e ilustra o tema com uma conversa mantida com o administrador de uma instituição bancária.

"Ainda ontem um membro da administração de um banco me explicava isso:


 o sistema não é justo e, portanto, talvez aqueles que têm mais dificuldades em pagar sejam objeto de maior tolerância e da invenção de produtos -

 VMOC ou outros que possam existir - do que aqueles que não têm um incumprimento,

 não representam uma imparidade", argumentou o dirigente encarnado, sendo ainda mais concreto nas suas acusações.


"Se os clubes têm ou não têm sido objeto de maior tolerância por parte do sistema financeiro é questão de ver os relatórios e contas de cada um, é questão de ver o que é que cada um paga de encargos financeiros, é uma questão de ver onde é que houve perdão de dívida, mesmo que esse perdão de dívida seja através de VMOC. Esses dados são públicos", concretizou Soares de Oliveira, adotando ainda assim, um discurso apaziguador.

"Defendo muito que o futebol, em termos nacionais, devia pautar-se por muito maior entendimento naquilo que são as questões críticas. Tomara eu que todos os clubes possam cumprir com as suas obrigações. É mais importante do que propriamente andarmos a discutir se há contas consolidadas ou contas não consolidadas. Esse é um debate que não é aqui muito relevante", concluiu o administrador executivo da Benfica SAD, na entrevista conjunta ao 'Jornal de Negócios' e 'Antena 1'.

Autor: João Lopes

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