domingo, 11 de outubro de 2015

Putedo sr. Alfredo

O Caso Imbula, o Calote ao Marselha
Onde estão a cópia das cartas que o FCP diz que recebeu depois de 24 de Setembro?
A carta do Marselha chegou a Portugal no dia 22 de Setembro, com aviso de recepção dos Correios, mas terá sido enviada antes do dia 20 porque havia de facto um calote de 10M. Este existiu mas terá sido saldado.

O Porto pagou, o calote foi liquidado, mas as cartas que vieram depois não dizem que o calote não existia, apenas que querem continuar a manter uma boa relação. Olha a novidade.

Aconteceu algo semelhante quando o FCP foi substituído pelo Benfica no Torneio de pré época nas Américas. Também inventaram uma declaração de alguém que não se sabe bem quem era da empresa que organizava o torneio. 

A habitual conversa de caloteiros e mentirosos vinda daqueles lados.

O que é que o Marselha desmentia? Que não existia calote? Andamos a brincar?
O prazo do 1º pagamento de 5M era em 30/7 e o 2º em 15/9. É óbvio, mesmo para um cego, que o Marselha ao não receber o 1º pagamento e no dia 16/9 não haver sinais do 2º pagamento na conta bancária imediatamente enviou uma carta a exigir o pagamento, assim mesmo, com MAIÚSCULAS, para os cegos verem melhor:

"AS A RESULT, SASP OLYMPIQUE DE MARSEILLE, AS CREDITOR, INSTRUCTS YOU, BY THIS FORMAL NOTICE, TO PAY, WITHOUT DELAY, THE FIRST AND THE SECOND INSTALLMENTS ABOVE MENTIONED".

Quem é o burro aqui? Naturalmente que o credor que vendeu a um caloteiro que desconhecia!

E continua,

"IN OTHER WORDS, WE SUMMON FC PORTO TO PAY, RIGHT TODAY, THE SUM OF 9.650.000€ EX-VAT (NINE MILLION SIX HUNDRED FIFTY THOUSAND EXCLUDING VAT) (4.825.000 + 4.825.000) INTEREST AT THE LEGAL RATE WILL BE APPLIED FROM THE DATE OF RECEIPT OF THE PRESENT NOTICE IN APPLICATION OF THE PROVISIONS OF ARTICLE 1146 OF THE CIVIL CODE".

Isto é, ameaçam com pagamento de juros assim como com a legislação aplicável em vigor no seu país.
O que é que não entendem?

E as ameaças continuam:

"Should FC PORTO fail to comply with such requirements within the time frame above mentioned, SASP OLYMPIQUE DE MARSEILLE will be left with no other option but to protect its rights and obtain a financial compensation  for the damages suffered, including by initiating proceedings before the appropriate courts".

O Porto caloteiro perante estas ameaças e vergonhas que elas constituem, pagou imediatamente. Depois vem tentar deitar água na fervura com uma eventual carta que bla, bla, bla.!!
Quem querem enganar?

Deco, Doping, Putas e Porto
Aveiro, 2002. Era eu estudante na Universidade, maluco, boémio, sempre à busca de gajas e diversão.
Quem tem os contactos certos sabe que Aveiro é das melhores zonas de putedo, mas putedo de classe, daquelas que nos deixam viciados.
Um colega, veterano, com uns 8 ou 9 anos a mais que eu, era a minha connection para o submundo da noite. Não vou dizer o nome. Chamo-lhe apenas X. O X era sócio do FCP e a família dele estava próxima da direcção, mas nunca soube o que faziam lá.
O X era um baldas, então fizemos um acordo. Eu dava-lhe todos os apontamentos e ele em troca levava-me a um sítio que tantas vezes falava, que tinha mulheres como não se via na faculdade, nem em sítios vulgares. Depois dos exames fomos lá.
No caminho foi-me alertando que as regras daquele sítio eram tipo Las Vegas. O que acontece lá, fica lá. Não podia contar a ninguém o que tinha ido lá fazer, quem tinha visto, nem onde era exactamente. Disse-me que eu era só a 3ª pessoa que levava lá e que só levava gente de confiança.

Fomos para uma vivenda na zona da praia da barra, em Ílhavo. Era uma vivenda grande e luxuosa, mas passava discreta naquela zona que era só de vivendas. O hall de entrada era uma espécie de bar. O X conhecia toda a gente. Depois levou-me a uma sala onde havia míudas bonitas, voluptuosas, produzidas, em trajes menores. Apresentou-me, levou uma com ele e disse-me para escolher uma para mim. Escolhi uma morena bonitinha. Subimos umas escadas e não vou contar o que fizemos.

A morena era brasileira, devia ter uns 19 ou 20 anos e chamava-se Jaciara. Durante o meu percurso académico voltei lá com o X mais algumas vezes e escolhi sempre aquela miúda. Comecei a ganhar confiança com a rapariga e já lhe falava da minha vida e ela ia contado uma ou outra coisa da dela. A última vez que estive com ela, contou-me que ia sair porque o patrão lhe tinha feito um arranjinho com um futebolista. Disse-me que o patrão era do FCP e que tinham sido eles a trazê-la para Portugal, para trabalhar ali.
Provavelmente estava ilegal, mas não me disse. Disse-me que o FCP tinha reabilitado esse jogador, que era toxicodependente e agora com a ajuda de um médico (dr. Domingos Gomes/Fernando Póvoas) iam fazer dele um jogador de top. Mais tarde vim a saber que o jogador é o Deco (consumia cocaina) e a mulher dele seria mesmo aquela. (seria mãe dos seus primeiros filhos).

O X contou-me que havia muitas casas daquelas, espalhadas pela zona norte, mas também havia no centro e sul. Todas tinham ligações ao FCP. Numa das visitas, quase que posso jurar que vi lá o Isidoro Rodrigues. Numa outra vi alguém muito parecido ao Duarte Gomes, mas não consigo provar que eram mesmo eles. A mulher que o X mais requisitava, devia ter os seus 18, 19 anos na altura,chamava-se Rute e era muito parecida à mulher do Bruno Alves, mas também não posso provar com certezas. Só tenho a certeza do que contei sobre a Jaciara, a casa em questão e que as actividades estavam ligadas ao FCP.
Hoje estou no estrangeiro e já não falo, nem sei nada do X há imenso tempo, mas continuo a ver que o FCP não muda nada em termos de negócios ilegais.

Resposta de outro comentador.
“O teu depoimento é muito curioso. Tenho um amigo que agora casou e assentou, mas antes era um noctívago que conhecia tudo e mais alguma coisa relacionado com alterne, especialmente aqui na zona de Lisboa. Numa das muitas histórias que costumava contar das aventuras dele, disse-me que há uns anos tinha ido a Aveiro em trabalho e comeu a mulher do Deco. Eu não acreditei, mas ele jurou que era mesmo ela. Também me falou qualquer coisa acerca de restrições e que não era qualquer um que podia entrar. Parece que afinal tinha razão. Tenho de lhe falar disto.”

N.R. Bate certo com tudo o que é conhecido. Deco era consumidor de cocaína quando foi para o Porto, conhecem-se os bairros no centro onde ele ia “aviar-se”, foi o Porto que o colocou numa clínica de desintoxicação na Galiza. A primeira mulher do Deco e mãe dos seus primeiros filhos era de facto Jaciara Dias de Sousa, com quem esteve casado 2005-2008.

O médico será o dr. Domingos Gomes, especialista em doping, na altura o médico do clube. Quando Domingos Gomes saiu para a Agência Antidoping da UEFA, Fernando Póvoas terá tomado o seu lugar, tendo entrado para a administração e Conselho Consultivo do clube pelos “brilhantes serviços prestados”, como ali é hábito.
A cocaína é um estimulante muito usado (é sabido que Jardel no Porto também a tomava) que dá grandes vantagens físicas, sensações de supremacia e de vigília assim como velocidade de reacção, muito útil no futebol (“visão de jogo”, someone?). Leia-se o que dizem os desportistas que a tomam. 

O esquema seria organizado por Reinaldo Teles expandindo os seus bares que no Porto já davam muito nas vistas. Quem visse árbitros, jogadores, dirigentes, políticos, polícias, etc frequentar tais casas ficaria marcado e havia o risco da notícia sair. Arranjar casas seguras espalhadas pelo centro e norte do país tinha duas vantagens, maior segurança para quem as quisesse frequentar e uma maior proximidade geográfica onde viviam os “clientes”. As senhoras vinham quase todas do Brasil onde o FCP sempre teve grandes contactos. Os SD foram acusados de tráfico de carne humana.
O esquema perfeito que saía do circuito normal e dava a privacidade desejada por todos. Tudo financiado com as vendas milionárias que iam fazendo muito graças também ao doping. Como já se começa a notar outra vez nos dias de hoje.

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