O Caso Imbula, o Calote ao Marselha
Onde estão a cópia das cartas que o FCP diz que recebeu depois de 24 de Setembro?
A carta do Marselha
chegou a Portugal no dia 22 de Setembro, com aviso de recepção dos
Correios, mas terá sido enviada antes do dia 20 porque havia de facto um
calote de 10M. Este existiu mas terá sido saldado.
O Porto pagou, o calote
foi liquidado, mas as cartas que vieram depois não dizem que o calote
não existia, apenas que querem continuar a manter uma boa relação. Olha a
novidade.
Aconteceu algo
semelhante quando o FCP foi substituído pelo Benfica no Torneio de pré
época nas Américas. Também inventaram uma declaração de alguém que não
se sabe bem quem era da empresa que organizava o torneio.
A habitual conversa de caloteiros e mentirosos vinda daqueles lados.
O que é que o Marselha desmentia? Que não existia calote? Andamos a brincar?
O prazo do 1º pagamento
de 5M era em 30/7 e o 2º em 15/9. É óbvio, mesmo para um cego, que o
Marselha ao não receber o 1º pagamento e no dia 16/9 não haver sinais do
2º pagamento na conta bancária imediatamente enviou uma carta a exigir o
pagamento, assim mesmo, com MAIÚSCULAS, para os cegos verem melhor:
"AS A RESULT, SASP
OLYMPIQUE DE MARSEILLE, AS CREDITOR, INSTRUCTS YOU, BY THIS FORMAL
NOTICE, TO PAY, WITHOUT DELAY, THE FIRST AND THE SECOND INSTALLMENTS
ABOVE MENTIONED".
Quem é o burro aqui? Naturalmente que o credor que vendeu a um caloteiro que desconhecia!
E continua,
"IN OTHER WORDS, WE
SUMMON FC PORTO TO PAY, RIGHT TODAY, THE SUM OF 9.650.000€ EX-VAT (NINE
MILLION SIX HUNDRED FIFTY THOUSAND EXCLUDING VAT) (4.825.000 +
4.825.000) INTEREST AT THE LEGAL RATE WILL BE APPLIED FROM THE DATE OF
RECEIPT OF THE PRESENT NOTICE IN APPLICATION OF THE PROVISIONS OF
ARTICLE 1146 OF THE CIVIL CODE".
Isto é, ameaçam com pagamento de juros assim como com a legislação aplicável em vigor no seu país.
O que é que não entendem?
E as ameaças continuam:
"Should FC PORTO fail
to comply with such requirements within the time frame above mentioned,
SASP OLYMPIQUE DE MARSEILLE will be left with no other option but to
protect its rights and obtain a financial compensation for the damages
suffered, including by initiating proceedings before the appropriate
courts".
O Porto caloteiro
perante estas ameaças e vergonhas que elas constituem, pagou
imediatamente. Depois vem tentar deitar água na fervura com uma eventual
carta que bla, bla, bla.!!
Quem querem enganar?
Deco, Doping, Putas e Porto
Aveiro, 2002. Era eu estudante na Universidade, maluco, boémio, sempre à busca de gajas e diversão.
Quem
tem os contactos certos sabe que Aveiro é das melhores zonas de putedo,
mas putedo de classe, daquelas que nos deixam viciados.
Um
colega, veterano, com uns 8 ou 9 anos a mais que eu, era a minha
connection para o submundo da noite. Não vou dizer o nome. Chamo-lhe
apenas X. O X era sócio do FCP e a família dele estava próxima da
direcção, mas nunca soube o que faziam lá.
O X
era um baldas, então fizemos um acordo. Eu dava-lhe todos os
apontamentos e ele em troca levava-me a um sítio que tantas vezes
falava, que tinha mulheres como não se via na faculdade, nem em sítios
vulgares. Depois dos exames fomos lá.
No
caminho foi-me alertando que as regras daquele sítio eram tipo Las
Vegas. O que acontece lá, fica lá. Não podia contar a ninguém o que
tinha ido lá fazer, quem tinha visto, nem onde era exactamente. Disse-me
que eu era só a 3ª pessoa que levava lá e que só levava gente de
confiança.
Fomos
para uma vivenda na zona da praia da barra, em Ílhavo. Era uma vivenda
grande e luxuosa, mas passava discreta naquela zona que era só de
vivendas. O hall de entrada era uma espécie de bar. O X conhecia toda a
gente. Depois levou-me a uma sala onde havia míudas bonitas,
voluptuosas, produzidas, em trajes menores. Apresentou-me, levou uma com
ele e disse-me para escolher uma para mim. Escolhi uma morena
bonitinha. Subimos umas escadas e não vou contar o que fizemos.
A morena era brasileira, devia ter uns 19 ou 20 anos e chamava-se Jaciara.
Durante o meu percurso académico voltei lá com o X mais algumas vezes e
escolhi sempre aquela miúda. Comecei a ganhar confiança com a rapariga e
já lhe falava da minha vida e ela ia contado uma ou outra coisa da
dela. A última vez que estive com ela, contou-me que ia sair porque o
patrão lhe tinha feito um arranjinho com um futebolista. Disse-me que o
patrão era do FCP e que tinham sido eles a trazê-la para Portugal, para
trabalhar ali.
Provavelmente estava ilegal, mas não me disse. Disse-me
que o FCP tinha reabilitado esse jogador, que era toxicodependente e
agora com a ajuda de um médico (dr. Domingos Gomes/Fernando Póvoas) iam
fazer dele um jogador de top. Mais tarde vim a saber que o jogador é o
Deco (consumia cocaina) e a mulher dele seria mesmo aquela. (seria mãe
dos seus primeiros filhos).
O X
contou-me que havia muitas casas daquelas, espalhadas pela zona norte,
mas também havia no centro e sul. Todas tinham ligações ao FCP. Numa das
visitas, quase que posso jurar que vi lá o Isidoro Rodrigues. Numa outra vi alguém muito parecido ao Duarte Gomes, mas não consigo provar que eram mesmo eles. A mulher que o X mais requisitava, devia ter os seus 18, 19 anos na altura,chamava-se Rute e era muito parecida à mulher do Bruno Alves,
mas também não posso provar com certezas. Só tenho a certeza do que
contei sobre a Jaciara, a casa em questão e que as actividades estavam
ligadas ao FCP.
Hoje
estou no estrangeiro e já não falo, nem sei nada do X há imenso tempo,
mas continuo a ver que o FCP não muda nada em termos de negócios
ilegais.
Resposta de outro comentador.
“O
teu depoimento é muito curioso. Tenho um amigo que agora casou e
assentou, mas antes era um noctívago que conhecia tudo e mais alguma
coisa relacionado com alterne, especialmente aqui na zona de Lisboa.
Numa das muitas histórias que costumava contar das aventuras dele,
disse-me que há uns anos tinha ido a Aveiro em trabalho e comeu a mulher
do Deco. Eu não acreditei, mas ele jurou que era mesmo ela. Também me
falou qualquer coisa acerca de restrições e que não era qualquer um que
podia entrar. Parece que afinal tinha razão. Tenho de lhe falar disto.”
N.R.
Bate certo com tudo o que é conhecido. Deco era consumidor de cocaína
quando foi para o Porto, conhecem-se os bairros no centro onde ele ia
“aviar-se”, foi o Porto que o colocou numa clínica de desintoxicação na
Galiza. A primeira mulher do Deco e mãe dos seus primeiros filhos era de
facto Jaciara Dias de Sousa, com quem esteve casado 2005-2008.
O
médico será o dr. Domingos Gomes, especialista em doping, na altura o
médico do clube. Quando Domingos Gomes saiu para a Agência Antidoping da
UEFA, Fernando Póvoas terá tomado o seu lugar, tendo entrado para a
administração e Conselho Consultivo do clube pelos “brilhantes serviços
prestados”, como ali é hábito.
A
cocaína é um estimulante muito usado (é sabido que Jardel no Porto
também a tomava) que dá grandes vantagens físicas, sensações de
supremacia e de vigília assim como velocidade de reacção, muito útil no
futebol (“visão de jogo”, someone?). Leia-se o que dizem os desportistas
que a tomam.
O
esquema seria organizado por Reinaldo Teles expandindo os seus bares que
no Porto já davam muito nas vistas. Quem visse árbitros, jogadores,
dirigentes, políticos, polícias, etc frequentar tais casas ficaria
marcado e havia o risco da notícia sair. Arranjar casas seguras
espalhadas pelo centro e norte do país tinha duas vantagens, maior
segurança para quem as quisesse frequentar e uma maior proximidade
geográfica onde viviam os “clientes”. As senhoras vinham quase todas do
Brasil onde o FCP sempre teve grandes contactos. Os SD foram acusados de
tráfico de carne humana.
O
esquema perfeito que saía do circuito normal e dava a privacidade
desejada por todos. Tudo financiado com as vendas milionárias que iam
fazendo muito graças também ao doping. Como já se começa a notar outra
vez nos dias de hoje.
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