A FC Porto SAD apresentou o maior prejuízo de sempre e o passivo já atinge os 349 milhões de euros. São estes os números que constam no relatório enviado à CMVM. 

75,7 milhões de euros relativos a custos com pessoal, depois dos 69,9 milhões gastos em 2014/15. No entanto, a massa salarial direcionada a atletas e técnicos é praticamente a mesma, com 54,3 milhões de euros neste exercício e 54,1 milhões no que lhe antecedeu.

4,4 milhões de euros foram destinados a indemnizações por rescisão de contrato, nomeadamente de Helton, assim como a remunerações a liquidar às equipas técnicas dos ex-treinadores Julen Lopetegui e José Peseiro.

63,25 milhões de euros investidos na aquisição de reforços ou na compra de direitos económicos sobre jogadores que já pertenciam à SAD.

15,16 milhões de euros relativos a encargos adicionais (serviços legais,
prémios de assinatura de contratos, entre outros custos, etc.) do exercício em questão, depois dos 8,35 milhões de euros pagos na temporada 2014/15.

90,6 milhões de euros perfazem o valor atribuído ao plantel na última temporada. Em 2014/15 esta verba era de 65,9 milhões de euros.

1,97 milhões de euros relativos à remuneração da administração da SAD e das suas subsidiárias. Pinto da Costa auferiu 520 mil euros.

465 mil euros referentes a transações que envolveram a empresa Energy Soccer, da qual Alexandre Pinto da Costa é sócio. O valor diz respeito à intermediação das saídas de Quaresma e Rolando; da aquisição de Fede Varela; da renovação de Leandro Silva e da assinatura de contrato de Rui Pires.